Um estudo conduzido por pesquisadores da Jinan University, na China, analisou a relação entre a ingestão de colina e o risco de desenvolver demência, Alzheimer e comprometimento cognitivo leve. Publicado em janeiro de 2025, o estudo envolveu uma ampla coorte populacional ao longo de vários anos. |
Os participantes tiveram sua dieta avaliada quanto ao consumo de colina, e os resultados mostraram uma associação entre maior ingestão do nutriente e um menor risco de declínio cognitivo. Segundo os autores, “os achados destacam a importância da colina na saúde cerebral e na prevenção de doenças neurodegenerativas.”
O formato do estudo incluiu a análise de dados demográficos, avaliação de dieta e acompanhamento clínico de diagnósticos de demência. Os pesquisadores explicaram que a colina desempenha um papel essencial na formação de neurotransmissores como a acetilcolina, fundamental para a memória e a cognição. “Nossas descobertas sugerem que a ingestão moderada de colina na dieta, variando de 332,89 mg por dia a 353,93 mg por dia, está associada a menores chances de demência e melhor desempenho cognitivo”, concluíram os pesquisadores. A colina pode ser ingerida tanto pela alimentação, como em fígado bovino, de frango e gema de ovo, quanto por meio de suplementação.
Referência bibliográfica: NIU, Y.-Y.; YAN, H.-Y.; ZHONG, J.-F.; et al. Association of dietary choline intake with incidence of dementia, Alzheimer disease, and mild cognitive impairment: a large population-based prospective cohort study. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 121, n. 1, p. 5–13, 2025. DOI: 10.1016/j.ajcnut.2024.11.001. |